sábado, 26 de abril de 2008

Definir liberdade é cliché?

Ao longo deste dia, ouvi coisas, as coisas não me ouviram porque não falei, inferi...  Não passei pela revolução dos cravos "in loco", mas pude vivenciá-la na minha cabeça. Não é real? O que é real aqui? Liberdade de não ficar presa nos emaranhados das comunicações neuronais, de poder sair à rua sem uma estrela no peito, de convidar alguém para um algo, para um nada, de acima de tudo sentir-me presa e livre em mim mesma, de ter um lugar no mundo onde não estar. É um acontecimento não comum que está por aí à solta em alguém, nas leis da natureza, no desconcertado, no uníssono, na palavra, no existir...É ousar com pretensão aspirar a  Caeiro, e dizer que para ser feliz basta senti-la, nada de compreensões, embora ela concentre bastante metafísica em si:-) 


3 comentários:

- disse...

O Caeiro cheira-me a existencialista, ou a fenomenológico, ou lá como se chamar :) viva a liberdade, o sentir e o existir

soy yo disse...

viva, tenho receio de me rotular, de caber dentro de um saco, gosto de ser um pouco de tudo e de nada... medo de definição ... será imaturidade ou indefiniçao? será exploração inacabada ou percursos incertos?
obrigada por passares cá...

- disse...

Também não gosto disso! A não ser quando me ajuda a saber que há quem sinta o mm q eu :) Não acho q seja imaturidade nem indefinição. Bjs e obrigado eu