segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Realidade irreal

 O nosso cérebro engana-nos , qd recordamos e qd pensamos em nós mesmos , qd sonhamos e qd percebemos a realidade que nos rodeia , o nosso cerebro finge, adultera, falsifica... é um dispositivo contruido pela selecção natural ao serviço de um organismo vivo: nós. Qual a meta de todo o organismo vivo? Claro, sobrevivência! Para o conseguir é capaz de suprir informação de que carece por fantasias e efabulações. O importante é que nao nos falte informação, ainda que parte dela não seja exacta. O importante é que a realidade nos seja apresentada por um sentido complexo e coerente que acreditemos que todos os nossos comportamentos estão sob o nosso controlo, que a nossa memória pareça um reflexo daquilo que aconteceu. Para o nosso cérebro é mais importante que nos seja contada uma história consistente do que verdadeira, o mundo real é menos importante do que o mundo que necessitamos!



locos de amor

Yo soy un río. 

Tú eres mi sol. 

Eres la medicina 

de mi corazón roto. 

Vuelo por detrás de Ti, sin viento. 

Yo soy una aguja. 

Tú eres mi brújula.


Rumi


domingo, 1 de novembro de 2009

ALL eve's day

Nada como um feriado com um temporal... A forças dos elementos corta-me a cabeça e cose-ma de novo...
Tenho andado a viver a nossa história, (como se fosse possível não o fazer!) hoje estive no castro de São Paio, em Labruje, antigo povoado (à beira mar!!) dos Calaicos (prévios aos romanos), onde obviamente para cristianizar o local, que claramente já era de culto dito pagão, muitos séculos mais tarde construiram uma capela em honra de São Paio (Pelayo)... O que me lembra também o homem da massa em Santa Cruz do Bispo no monte de S. Brás... Será ele uma figura do conjunto estatuário romano (séc. I d.C)? Ou parte do conjunto escultórico que ornamentava a quinta dos bispos lá pelo século XVI? E a figura zoomórfica, que conta a lenda, um leão, será parte do bestiário medieval? Terá sido já um suporte sepulcral?

escavo raízes,
tocar os limites todos da existência,
a segurança não está nas suas matrizes ,
é um fim na própria vivência!

Como li em khalil gibran:
Ninguém pode conviver sozinho com a beleza que é capaz de perceber. E quanto a nós, que buscamos o Absoluto, e que construímos um jardim usando a nossa própria solidão, a Vida deixou-nos a imensa paixão para aproveitar cada instante, com toda a intensidade.