sexta-feira, 23 de maio de 2008

Pelos jardins da cidade


No passado domingo estive no botânico numa iniciativa de revitalização dos espaços com a restauração da conivente presença humana com o vegetal e o animal(!?) Por entre pedaços de chuva e raios de Apolo, a visita decorreu com a "dramatização" do rapaz de bronze. A presença de dois presentes:  o da autora (e imaginar que tudo aquilo conduzia por entre pinhais ao mar, onde agora se vê uma vci, prédios e estrada) e o nosso presente colectivo, ou múltiplos presentes, se quisermos entender o presente da autora e o de cada um dos presentes presente:-). tratou-se de um agradável conluio, no sentido de restabelecer a convivência com aquilo que é natural, já que os nossos artificialismos dificultam a convivência connosco... fiquei a conhecer mais sobre o reino vegetal, o botânico e passagens da obra ficaram-me na cabeça: "o que fazem os snobs? - Têm muitos amigos e são convidados por muita gente e por isso toda a gente gosta muito deles e os convida muito" (conversa entre o gladíolo e o carvalho, p. 15). 

quarta-feira, 7 de maio de 2008

DIE SUSSEN TRIEB


Sobre a energia que flui, sobre o que nos envolve, o que nos anima, o que nos devolve e impele à e da natureza, aquilo que conheço e que ignoro e que por ausência de palavras minhas melhores, cito Eliphas Lévi: “ Existe um agente misto, um agente natural divino, coporeo e espiritual, um medidor plástico universal, um receptáculo comum das vibrações do movimento e das imagens da forma, um fluido e uma força a que, de algum modo, se poderia chamar a imaginação da natureza”

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ontem, anteontem


Sinto receio de estar a viver a minha vida de "ontens" e "anteontens", o que faço no presente parece irreal e desmembrado, já o futuro nem parece distante, nem uma porta fechada... O que vivo hoje, já não o sinto amanhã, mas ontem...
Ontem foi dia de momentos: benção de pastas, imposição de insignias "alternativa", queimódromo e dia de um algo colectivo: dedicado às mães: "Elas são as Mães, essas mulheres que Goethe pensa estarem fora do tempo e do espaço, anteriores ao Céu e ao Inferno, assim velhas, assim terrosas, os olhos perdidos e vazios, ou vivos como brasas assopradas" (Eugénio de Andrade). Deixo louvores triunfais àquela que é a minha mãe, não para que ela os leia, mas para que lhos faça no quotidiano. 

sábado, 3 de maio de 2008