terça-feira, 6 de maio de 2008

Ontem, anteontem


Sinto receio de estar a viver a minha vida de "ontens" e "anteontens", o que faço no presente parece irreal e desmembrado, já o futuro nem parece distante, nem uma porta fechada... O que vivo hoje, já não o sinto amanhã, mas ontem...
Ontem foi dia de momentos: benção de pastas, imposição de insignias "alternativa", queimódromo e dia de um algo colectivo: dedicado às mães: "Elas são as Mães, essas mulheres que Goethe pensa estarem fora do tempo e do espaço, anteriores ao Céu e ao Inferno, assim velhas, assim terrosas, os olhos perdidos e vazios, ou vivos como brasas assopradas" (Eugénio de Andrade). Deixo louvores triunfais àquela que é a minha mãe, não para que ela os leia, mas para que lhos faça no quotidiano. 

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