domingo, 18 de janeiro de 2009

O peixinho Baltazar


Perguntava-se o menino "Será que nós também vivemos num aquário como o peixinho Baltazar?" Foi por causa desta questão que conseguimos batizar três dos quatro peixes que vivem no aquário em casa da D. e do J. (mantenho-vos no anonimato, mas autorizam-me a falar dos peixes que habitam no vosso aquário, em vossa casa?) eu sei que os peixes custaram 1 euro e meio/cada, mas custa-me dizer vossos peixes... 1 euro e meio é tanto como aquele anel de carvão que comprei numa feirinha... seria assombroso se tívessemos que atribuir um preço tb a nós mesmos, para nos pormos numa montra à venda... deixemos isso com o desporto e a prostituição: são aquários mais evidentes.
 Mas nós que vivemos no anonimato das nossas vidas em que medida estamos tb num aquário? quem nos observa? Estamos do lado de fora do aquário e temos sorte porque aquela coisa chamada lei da atracção impede que caiamos das bordas exteriores do aquário? 
Amigos ... Posso divulgar os batismos? Temos o RR, o Álvaro de Campos, se bem que pela lógica do RR acho que deveríamos reduzir a AC para não entramos novamente no devaneio da memória dos peixes e secalhar quando estivermos a chamar Campos ele já se esqueceu do Álvaro...
 e os outros... como se chamavam, amigos? é que não podemos deixar de personalizar aquilo que ao fim e ao cabo sentimos nosso, na existência...

3 comentários:

ilusorius disse...

Eu gostava de saber era o nome que o Baltazar vos colocou a vós. Ele para os três compinchas: "hmmmmm, que nome deveremos colocar ali aos três artistas que arranjámos para nos alimentar e dar poiso e pelos quais nem euro e meio pagámos?"
Talvez o outro seja uma pressuposição.

Unknown disse...

Resposta à "ilusorius": perspectiva interessante... :-)

Quanto ao comentário para "o peixinho baltazar", minha cara amiga, tudo tem o seu preço. Tu, eu, nós temos um preço, somos comercializados pela sociedade... no entanto, isto não quer dizer que umas coisas mereciam mais e outras menos. No trabalho muitas vezes ganhamos consoante aquilo que fazemos, que sabemos fazer e que somos. Isto faz o mundo girar, crescer.
Quanto à possibilidade de estarmos a ser observados ou mm até manipulados/controlados por outrém, alguém numa outra ponta do nosso mundo, bem talvez possa ser possível. Quem sabe, tudo é possível, e se não for então há sempre probabilidade de se tornar possível. O universo é infinito e portanto as possibilidades MUITAS! Mas olha, caso tenhamos alguém a observar-nos - para além de "Deus", para quem é crente - então toca a fazer um "big show" para que esta sessão de cinema fique nos grandes head-lines!
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Unknown disse...

ah, quase que me esquecia, os nomes dos outros peixitos, bem não tenho a certeza mas se um deles não era "baleys" com a pronuncia à matosinhos people :-)... quanto a outro, bem a noite foi longa e o sono era muito :-)
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